
Esta obra de pouco mais de cinco dezenas de páginas, contudo grande pelo seu contributo na preservação do cancioneiro popular português, remete-nos para um tempo onde a fábula, a lenda ou o conto preencheu a animação dos serões das famílias em Serra de Arga, confinadas pela força do inverno, em torno de uma lareira à noite.
Textos que poderiam encontrar-se num dos clássicos de Alexandre Herculano ou de José Leite de Vasconcelos, mas que o autor da sua recolha (Artur Coutinho), quis manter como pertença do povo arguense, neste caso das populações que os contaram: Dem, Arga de S. João, Arga de Baixo e Arga de Cima, entre 1972 e 1978.
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